Wednesday, February 07, 2007

É Nóis!

O passado glorioso

Enjôo. Chute nos bagos. Xaropice em graus estratosféricos. Programas para a mulher moderna.
Notei que essas sensações estavam se apossando da minha pessoa toda vez que ia ouvir uma banda nova (ou antiga também). Seja de Rock, Indie/Rock, Rock Independente, Punk Rock... Não dava muita bola pra isso, achava que as coisas iriam melhorar (como tudo na vida). Mas não. Fazendo um cálculo demorado e complexo ao extremo, cheguei a um número estarrecedor. Ouvi no ano inteiro, apenas quatro bandas de rock. QUATRO! E não foi por má vontade não, eu tentei tudo que aparecia de novo, e desencavava coisas velhas interessantes (mas não velhas no estilo “sou hippie e ouço 60’s no meu iPod” ou “anos 70, que época maravilhosa”. Aliás, livrai-nos destas pestes bubônicas culturais), mas no final se ouvi uma dezena de bandas e artistas de rock relevantes foi muito. E nenhum deles me impeliu o hábito de ouvi-los através do ano. Só vou lembrar que ouvi e achei “legal”.

O presente bala

Portanto cheguei ao último estágio do isolamento da "cultura jovem" mundial: nem rock eu ouço mais! Não o rock que vocês escutam esse, aliás, eu nunca ouvi mesmo, mas agora nem com os supostos indies e alternativos eu vou ter assunto mais! Acho que finalmente vou sumir!
E então, o que ouvirei a partir de agora, além das quatro bandas e três cantores/compositores que eu escuto sempre? Beastie Boys, The Streets, Kanye West, Grandmaster Flash, House of Pain, Run DMC, Public Enemy e mais uma pá de bandas e artistas do último estilo que realmente tem algo a dizer.

O futuro destruidor

"Fim de semana sim
Fim de semana não
Às vezes tudo bem
Às vezes sem razão
Já estou farto do Rock'n Roll
Já estou farto do Rock'n Roll"

Edgar Scandurra

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