Monday, December 03, 2007

Filmes do Ano - Top 9



9º Ratatouille (Diretor: Brad “Gênio” Bird. Pixar/Disney).
O filme Pixar mais Disney de todos. Isso se é possível os caras que fizeram Os Incríveis e Monstros S.A., entre tantos outros filmes sensacionais, se adequarem ao “padrão Disney” de contar uma história. Uma espécie de Dumbo moderno, infantil na medida exata. E que venha Wall-E!


8º 300 (Diretor: Zach “Madrugada dos Mortos” Znyder. Warner/Legendary Pictures).
A indústria se rende aos quadrinhos adultos. Frank Miller recebe a reverência e o respeito que Alan Moore e Neil Gaiman sempre sonharam em ter. Quem se arriscar em fazer um novo Conan já tem onde se inspirar. Filme de guerra como dos velhos tempos (na concepção, não na execução, moderna até o osso).


7º Fonte da Vida (Diretor: Darren “Cheira Loló” Aronofsky. Warner/New Regency Pictures).
O maluco que desenvolveu Pi e Requiém Para um Sonho está apaixonado. Muito apaixonado, aliás, pela Rachel Weisz (não é pra menos...). E resolveu fazer uma declaração de amor, inclusive sendo a própria Rachel o alvo de amor do filme – Hugh Jackman funciona como o Darren na história. Só que um filme de amor feito por esse cara envolve o reino da Espanha no século XVI, pesquisa genética e um futuro de viagens interplanetárias através das artes orientais místicas. Um filme que vale pela profunda beleza (da história e das imagens).



6º O Ultimato Bourne (Diretor: Paul “Câmera na mão” Greengrass. Universal/Ludlum Entertainment).
A série de filmes que colocou Ethan Hunt no bolso e fez James Bond “rever seus conceitos”. Ação realista, roteiros que te fazem pelo menos imaginar, e não ir adivinhando a próxima cena. Jason está mais silencioso do que nunca, fazendo desta terceira parte um encerramento perfeito ao perfil do herói de ação do século XXI: mais cérebro do que músculos. Matt Damon herói de filmes de ação... Quem diria!


5º Apocalypto (Diretor: Mel “Mad Max” Gibson. Touchstone Pictures/Icon Productions)
Épico. O filme do “Detetive Riggs” é de uma potência sem igual. Um dos poucos filmes do ano que te transporta completamente pra outro mundo, outra realidade. Gibson atrás das câmeras é 8 ou 80. Mas com Coração Valente e Apocalypto como oitentas, ninguém pode dizer nada. Ou pode dizer que ele é anti-semita, alcoólatra, fanático religioso...


4º Os Simpsons – O Filme (Diretor: David “Matt Groening” Silverman. Fox/Grecie Films).
Um episódio no tamanho longa-metragem. Muita gente reclamou disso! Esperavam o que? Roteiro muito (mas MUITO) acima da média das últimas temporadas. Das últimas 5, pelo menos. E para quem é fã desde 91, ver toda (toda mesmo, com ausências pontuais apenas, como Troy Mclure entre outros) cidade na telona foi muito bala.

3º Despertar de Uma Paixão (Diretor: John “Quem?” Curran. Warner/Emotion Pictures).
Sabe cinema com C maiúsculo? Trilha no ponto exato, fotografia antiga, cadência, andamento lento e gradual, história humana, roteiro sem surpresas, porém sem clichês. E atuações perfeitas. Naomi Watts e Edward Norton – melhor ator em atividade – propiciam um show de gestos contidos, expressões de todos os tipos... Realmente são dois seres humanos na tela, tangíveis, tridimensionais. No que diz respeito a Cinema, o melhor filme do ano.

2º Zodíaco (Diretor: David “Seven” Fincher. Warner/Paramount Pictures).
O sádico Fincher descobre na história real de um – adivinha – assassino serial o filme que imaginou sua carreira toda. Atores no limite, cenas no limite do tempo, diretor com prazo de entrega no limite, e a história sabe se valer dessa urgência toda. Robert Downey Jr. rouba o filme, que retrata com riqueza de detalhes as várias épocas em que ele acontece. Suspense psicológico como só o Mestre é capaz de produzir hoje em dia.

1º Rocky Balboa (Diretor: Sylvester “Balboa” Stallone. MGM/Columbia Pictures).
Rocky não é um filme, não é um personagem, não é um ícone. É um modo de vida. Stallone recapitula sua vida, suas vitórias e derrotas, o tempo que corre sem dó, as pessoas que ficam pelo caminho, mas nunca desaparecem da memória.
Um filme para quem ainda acredita.
Até porque a questão não é a força com que tu revida, e sim o quanto tu pode suportar e continuar seguindo em frente. E só termina quando acaba. Grande Rocky.